sábado, 28 de novembro de 2009



gosto quando me freqüentas

ó gosto fúnebre de tua ausência

me tira da pasma e confortável tranqüilidade

me (en)leva

a cena muda

já somos outros mesmos que hão de perder-se

e encontrar-se novamente

à primeira vista após o último suspiro

como gosto quando me frequëntas

ó gosto vital de tua presença

que me põe estrelas no céu da boca

terremotos quase imperceptíveis e quase indisfarsáveis que correm espinha acima e explodem como vulcão refrescante na nuca... liberando estrelas

aquelas do céu da boca... são fogos do artifício

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