
gosto quando me freqüentas
ó gosto fúnebre de tua ausência
me tira da pasma e confortável tranqüilidade
me (en)leva
a cena muda
já somos outros mesmos que hão de perder-se
e encontrar-se novamente
à primeira vista após o último suspiro
como gosto quando me frequëntas
ó gosto vital de tua presença
que me põe estrelas no céu da boca
terremotos quase imperceptíveis e quase indisfarsáveis que correm espinha acima e explodem como vulcão refrescante na nuca... liberando estrelas
aquelas do céu da boca... são fogos do artifício
!!!!!!!
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