terça-feira, 9 de junho de 2020

Amável, atravessou a couraça que lhe protegia. 

No peito aturdido por incólume posseira, tinha uma dor sólida - que como Medusa às avessas, desintegrou ao ser notada.

À miragem, que outrora vestia, reservou seu passado deserto. 

E, sem pressa, ergueu o queixo e abriu os olhos. 
Foi quando avistou céu estrelado, de lua límpida e guardiã. 

Seu peito agora era Oásis que abrigava sol, brisa e amar. 


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