amiudada, triste, sentindo-se vulnerável
se movia lenta, silente, deixando tudo passar
(esperando que
isso também passase)
já nem sabia se era ela quem dava lugar ou se nem existia
(a
invisibilidade afetiva é das dores a mais aguda)
seguia cega se guiando pelo guiso de um gozo mavioso
branda – para quem tinha como torque o medo
de toque acetinado e
pulsação lancinante, se protegia em um sorriso dócil
(sem que ninguém imaginasse
o estraçalhado interior que grunhia)
ousou nudez diante do rei, almou arapuca
(precisava
sentir, ainda que dor)
espada
bandeja de prata
e a
.
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espera
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