Omedobom
E a história de dois antropófagos e sua dança duelar
Ninguém ousaria imaginar as possibilidades veladas a que se propuseram
Nenhum cogitaria negar o desejo do outro, pois equivalia à pena de seu embotamento libidinal
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E não há medo no mundo que não desperte
… as sutis e provocante labaredas de efeito polar que perseguem o alvo em brasa
Omedobom soulcega pra tatear a carne com a boca
quente
dentro
lingua
agora
mão
nós
sussura
urra
volta
rosada
a’ponta
garganta
alcança
lança
balança
não cansa
mansa
dança
avança
flui
emana!!!
tre.pi.dam
cOmedobom
Satisfeitos
Exibem suas carnes
nuas
cruas
robustas
Regeneradas pela catarse
[Sorriem à supremacia do sentir-se]
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