sábado, 28 de novembro de 2009


O que nos destrói é a importância que damos àquilo ou àqueles que nos rodeiam. O sentir afeta irremediavelmente nosso julgamento, próprio ou de outrem. Oxalá eu fosse de pedra, água, ferro, madeira, vidro, fogo, ar, qualquer coisa sem alma, sem raciocínio, sem dor, sem amor, sem calor, sem razão, sem coração. Tão melhor me sentiria agora. Mas estou aqui presa nessa armadilha que criei sem saída. Brilhante! cruelmente fascinante é o delírio real e (ex)pulsatório. Vi! Vendo! e... ah... prendendo a língua no céu da boca do inferno.

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