quinta-feira, 6 de julho de 2017

Sentada
Curva 
Ser 
... em meio ao caos ótico 
Cata
Tônica 
Foge o olho pra o não 
Ser
Penteia
... mão escorregadia na cara lustrosa pela água salobra que não limpa, nem suja, nem nada... Afoga-a
Chama 
Mas não há quem (h)ouve 
O olho já está desfocado
E a boca suprime o que o peito transborda
e a mão pinça, pensando trazer de volta
Mas ela não está por aqui, despenca pelo seu mundo espiral inseguro incerto denso leve livre
Alma grita em sinais, esperando pela chuva que demarque a existência
Na pele
Ela não morre, ainda não é o final
Feliz 

Managarroba nossa de cada dia

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Hoje eu resolvi parar
Disse chega
Não dava mais 
Cada dia que passava era um desconforto
Aquela sensação do tempo passando
E eu nada fazendo!
Não conseguia mais me concentrar
O pensamento já estava circular
A cabeça já não continha
O olho era fixo
E a vontade ainda maior
Assumiu
E aqui se deitou
Chegou de solavanco
Mas no branco das possibilidades... sossegou
Manso... ponta de dedo... dedilha, recosta
Envolve(-se) e sorri, olhando para o não-mais-branco, para o agora salpicado de pulsações textinho que embala, como um amiguinho de pelúcia que se nina ao dormir criança 

Tempo bom a gente não perde, a gente compartilha