Cada vez mais avessa à densidade rasa
Contornando universos para isolar tensos dos meus pensos
Ansiando por perder o fôlego amedrontada pela imensidão do desejo transcendente e traduzível em línguas estranhas e legíveis por mim
...que já não sei mais quem fui deixar-me tornar tão tarde alguém que de sempre me guiei para o dentro de quem ainda fui
E tudo flui
Em finas linhas tecidas em material indestrutível e conectivo, translúcido e ofuscante para as pupilas que não se abrem, e acabam descoladas da refração pontiaguda e certeira em amplitude e poder
Atômica, em um mundo distônico
Afonia generalizada
Agonia d'essa gente concreta e suas esquinas sem poesia
