sábado, 28 de dezembro de 2013




parei de parar para pausas em paradeiros parados
quero quereres sem querelas nem querubins, só queridos
serei seriamente fora do sério
passarei em passadas largas a futuros longos leves e sempre
passados presentes futuros pretéritos, conjugações mais que perfeitas
verbo-me
as minhas tristezas se divertem
dançam entre solidões, convidam-nas à sair
e elas vão, e caem, em valas de escuridão
e se divertem com as dores e os senões
roendo cores e bordando cordões
gargalham às minhas custas
e me obrigam a ser feliz
as minhas tristezas me divertem



o tempo é eterno

eu não sou

terna

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