domingo, 13 de outubro de 2013


mangaram de mim
mandaram maus agouros
mentiram maldades, melindres
mordi, mastiguei
moscas mortas mascaradas
mamangavas medonhas
misericórdia!
[murmurei em segredo]
segui serelepe, sacudindo sal-grosso
sorrindo solfejos, suspirando sininhos
[pirlimpimpim]
secretas paisagens
pausa, pouso, paz
parada pensando projetos pesares pancakes papéis passados presentes panos e mangas
nem pena, nem penada, passarinhos... [piu... piu... piu...]


sábado, 12 de outubro de 2013



camuflou carência com depressão
engoliu o choro junto com a cachaça
gritou aos sete ventos a ordem dos 7 erros
planejou hoje, tendo morrido ontem
em vão 
vão
vazios
olhos vazados
carmin à peito aberto
rebento que não devia ter brotado
projeto em negro borrão e purpurina
unha que rasga a carne, funda, afunda, arranca
dói em alívio, paz, monalisa em riso gutural
sente que sente e que a vida continua
severina de todo dia



para bom entendedor
... nenhuma palavra basta

para bom
... meia palavra

pára
... basta!



quarta-feira, 2 de outubro de 2013